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As doutrinas militares derivadas da soviética incluem o emprego de subnidades de atiradores especiais, denominadas de atiradores de elite ou infantaria designada.
Isto deve-se ao fato da capacidade de tiro de precisão se ter perdido nas tropas regulares em virtude do uso de armas automáticas de assalto.
Um atirador especial ou franco-atirador é um soldado de infantaria ou de uma força de segurança especializado em armas e tiro de precisão. Persegue e elimina inimigos selecionados com um único tiro de arma de precisão (fuzil, espingarda ou carabina).
Outras denominações pelas quais são conhecidos os atiradores especiais são: atirador furtivo, atirador de escolta, atirador de elite, simplesmente atirador ou pelo termo em inglês, sniper, que tem sua origem na Guerra Civil Americana, no século 19. Um oficial do exército do sul, os Confederados, teve a idéia de criar um grupo de atiradores de elite para, durante as batalhas, atingirem os oficiais do Norte a distância, desestabilizando seu comando. Esses atiradores foram recrutados entre colonos da fronteira, em geral caçadores, que eram muito hábeis com seus rifles ao caçar vários animais, entre eles, pássaros pequenos e muito rápidos: snipe, "narceja") que para serem atingidos, tinha que ser alvos de tiros de muita precisão. Por essa característica, passaram a ser conhecidos como snipers. O país que primeiro utilizou de forma sistemática snipers em suas tropas foi a Alemanha, durante a Primeira Guerra. Depois foi imitado por outros e na Segunda Guerra, todos os exércitos tinham escolas exclusivas para sua formação. Predefinição:Fonte: History Channel
No Exército Brasileiro os atiradores especiais são designados por caçadores. No Exército Português, além das designações atirador especial e sniper, também é utilizada a de atirador de 1ª Classe.
Nas últimas décadas, o termo "atirador" tem sido utilizado em muitos casos, especialmente pela comunicação social em associação com atiradores da polícia, com responsáveis por assassinatos, ou com qualquer tipo de tiro menos o de curta distância
Atiradores especiais militares (franco-atiradores)
Cada país tem doutrinas militares distintas em relação ao emprego de atiradores especiais. Geralmente o objetivo de um atirador especial na guerra é o de reduzir a capacidade de combate do inimigo, abatendo um pequeno número dos seus alvos importantes, como são os oficiais.
Os atiradores especiais dos países da OTAN são, normalmente, empregues em equipes de dois elementos, em que um é o atirador e o outro o Observador. Apesar da separação de funções entre os dois elementos da equipe, é normal que ambos sejam qualificados como atiradores especiais, alternando nas funções de atirador e observador para evitar a fadiga.
As missões típicas dos atiradores especiais incluem o reconhecimento, a vigilância, a eliminação de comandantes e atiradores furtivos inimigos e a selecção de alvos de oportunidade. Inclusive, as missões podem incluir a eliminação de veículos militares, para as quais são usadas armas ligeiras de grande calibre como as .50 BMG ou a .338 Lapua Magnum. Os atiradores especiais têm-se mostrado bastante úteis às Forças dos Estados Unidos e aliadas na Guerra do Iraque, como apoio de fogo de cobertura às movimentações de tropas amigas, sobretudo em áreas urbanizadas.
Nas Guerras da ex-Iugoslávia e do Líbano, eram designados como franco-atiradores os soldados que alvejavam civis com o intuito de causar terror. No cerco de Sarajevo, o principal arruamento da cidade foi apelidado de "Avenida dos Franco-Atiradores" em virtude dos atiradores deste tipo que causaram ferimentos a 1030 pessoas e a morte de outras 225.